11/02/2016 as 16:39:14 | por Roberto Marques |
Os fatos narrados pelo site discorrem desde a semana passada (05.02), quando o presidente Ricardo Siqueira, registrou Boletim de Ocorrência (BO), na 1ª Delegacia de Polícia Civil, contra a secretária, Vivian Danielle de Arruda, por crime de desacato.
Os motivos do conflito, segundo o site, se referem sobre a comissão que investiga indícios de falsificação de documentos para fraudar dispensa de licitação e superfaturamento de medicamentos no contrato 099/2015, da Secretaria Municipal com a empresa Dental Centro Oeste, denunciado pelo vereador Saad em 18 de janeiro deste ano. O valor do processo 099 para aquisição dos possíveis medicamentos somariam mais R$ 2,1 milhões.
Na ocasião (Janeiro), o parlamentar protocolou a denuncia no Ministério Público do Estado (MPE), Ministério Público de Contas (MPC), Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF). Em seguida, ainda formalizou a Secretária Geral da Câmara sobre as tais irregularidades no contrato da Secretaria Municipal de Várzea Grande.
Mas o caso vem gerando maiores repercussões, já que nos últimos dias, a Comissão de Sindicância e Processo Administrativo da Prefeitura chegou a recomendar o afastamento das suas respectivas funções, de dois secretários municipais, da procuradora-geral, do procurador chefe adjunto da Procuradoria de Licitações e de uma servidora do município, alegando como essencial, para que ambos não atrapalhem a investigação que apura os indícios de fraude, segundo o vgnoticias.
Referente ao BO, nele Siqueira acusa a secretária Vivian de querer intimida-lo e ainda fazer blindagem a prefeita Lucimar Campos (DEM). Porém, a secretária Vivian Arruda, nega as acusações e ainda explica que tão somente solicitou ao presidente da comissão, que ele ao interrogar os depoentes, tenha por base às denúncias do vereador, juntamente com as matérias já veiculadas na imprensa e assim, não fragilizar o processo em si.
Outra justificativa da secretária recai no ‘não chamamento’ por parte de Siqueira, da MedComerce e a Pontual (as duas empresas que tiveram orçamentos fraudados no processo.)
Para o vereador Fábio Saad, essa situação de afastamento de servidores já era de se esperar. “No inicio de tudo isso, quando estive com a prefeita Lucimar, sugeri a ela que tomasse essa atitude de afastar temporariamente os supostos envolvidos, conselho esse que não foi levado em conta por ela. O caso é gravíssimo e requer imparcialidade na apuração por parte da comissão”, analisou Saad.