O índice, de 49,8%, coloca o Brasil em 11º (décimo primeiro) lugar no ranking latino-americano deste serviço, atrás de países como Peru, Bolívia e Venezuela. Os dados dessas nações são compilados pela Comissão Econômica para a América Latina, a Cepal, que divulga o índice de 62,6% para o Brasil porque inclui fossas. Os números mostram que a coleta de esgoto melhorou só 3,6 pontos porcentuais nos últimos cinco anos e ainda está muito distante da meta estabelecida pelo Plano Nacional de Saneamento Básico, que é atingir 93% de coleta no País em 2033.
Segundo o levantamento, metade dos 12,2 (doze bilhões e duzentos milhões de reais) bilhões de reais investidos em saneamento no país ficou concentrada nas cem maiores cidades brasileiras. Mas, segundo o estudo, 64% das cidades analisadas investem menos de 30% do que arrecadam com a tarifa de água e esgoto cobrada dos consumidores.
O ranking nacional mostra que apenas dois municípios, Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais e Franca, São Paulo, têm 100% de esgoto coletado.