A decisão da efetuação do estudo foi anunciada pela Conselho de Pesca no dia 26 de fevereiro.
De acordo com o Ministério Público, estudos realizados recentemente revelam que a fase de reprodução dos peixes começa em outubro e não em novembro, quando a piracema inicia.
As pesquisas também mostram que a desova dos peixes não termina em fevereiro e sim em março. O Conselho explica que alguns peixes, principalmente os de escama, já estão em processo de reprodução em outubro.
Agora, procura-se saber se esse período segue até fevereiro ou março, neste caso, para os peixes de couro. Com o estudo será possível ter uma base científica para a ampliação ou não do período de defeso.
O monitoramento será realizado nas três bacias hidrográficas de Mato Grosso a Paraguai, Araguaia-Tocantins e Amazônica.
Os rios serão monitorados por dois anos. O resultado final das atividades de monitoramento deverá ficar pronto apenas em 2018. Neste período encontros serão realizados com os setores que utilizam o recurso pesqueiro para ver se a mudança começa em 2016 ou não.
A decisão final da ampliação do tempo de piracema terá que passar pela aprovação da União, uma vez que o seguro defeso é um recurso federal pago aos pescadores profissionais.