20/08/2021 as 13:47 | por Roberto Marques 002660/MT |
Em busca de informações corretas sobre o preço alto do gás de cozinha de 13 kg, que está custando em média para o consumidor em torno de R$ 110 a R$ 115. Para entender sobre o assunto, conversamos com o empresário Alan Rener Tavares, popularmente conhecido como Alan da Top Gás, ele detalhou vários motivos que levaram Mato Grosso a um cenário de preocupação para o consumidor.
O governo federal retirou todos os impostos e culpa dos estados por cobrança do ICMS, por isso o valor continua alto para o consumidor. Segundo o empresário, O Governo Federal isentou PIS e CONFIS, que soma RS 2,18 centavos por botijão ficando R$ 46 na Petrobrás, como é transportado por rodovia, chega a Mato Grosso a R$ 53 nas engarrafadoras. O transporte do Brasil é o mais caro do mundo”, relata o empresário.
Ele ainda conta que os revenderes compram o botijão em média de R$ 80 e acrescentam os encargos da empresa, entre eles funcionários, transportes e outros gastos para chegar até a casa do consumidor. Além dos R$ 15 reais por botijão por conta dos 12 % ICMS cobrado pelo governo do estado de Mato Grosso.
“Neste momento de recuperação de nossa economia, por conta desta pandemia, todos nós temos que ceder um pouco, veja bem, se governo retirar o ICMS que dá em torno de 15 reais, e o consumidor buscar o botijão em nosso ponto de revenda, nós também retiramos mais 15 reais aí já seria um bom desconto, o botijão iria custar em média de 90 reais para o consumidor”, diz Tavares.
“E vem aumento de dissídio salarial já anunciado pelas as companhias agora no início do mês de RS 5,18 centavos por GLP, e este aumento vai ser repassado aos botijões, previsto para o dia 03/09/2021, já recebemos estas informações da Nacional Gás Distribuidora LTDA. não seria o momento para mais aumento”, finalizou o empresário Alan Top Gás.