30/10/2021 as 10:28 | por Roberto Marques DRT 002660/MT |
Infelizmente, a situação que já era grave, tornou-se ainda mais preocupante. Inúmeros de ameaças a remanescentes quilombolas Carretão na região rural da cidade de Poconé Mato Grosso, vem sendo constante. “Vários registros de ameaças já foram feitos não sei mais o que fazer”, diz o senhor Marcelino Pereira.
O último boletim de ocorrência, foi registrado na sexta-feira dia 29/10/2021, pelo, o quilombola senhor Manoel Alves da Silva, em datas anteriores a vários registros feitos pelo atual presidente Marcelino Pereira, mesmo assim as ameaças continuam.
“Dois homens e uma mulher chegou na porta de minha casa, no dia 27/10/2021, na aonde eu estava preparando a terra para plantar rama de mandioca e jogaram semente de capim, com tom ameaçador, dizendo que ali não era para eu plantar, mas nada, se plantar viemos aqui e arrancamos tudo ”, relata o senhor Manoel Alves, no último BO registrado.
Há informações, que um dos Homens trabalha para os irmãos fazendeiros que há anos tenta usar a justiça para expulsar os remanentes quilombolas da terra, terra que já foi outorgada pelo governo federal como área pertencente aos remanescentes Quilombolas Carretão.
No mesmo dia do registro BO, um grupo de remanescentes quilombolas, tentaram falar com o delegado Maurício Maciel Pereira Junior, o delegado falou ao reporte do site MT em Foco, que não tinha conhecimento dos Boletins registrado, pois só tinha sido registrado na delegacia de Poconé dois BO, que os demais foram em Várzea Grande e não tinha direcionado a delegacia de Poconé. O delegado marcou outra data dizendo que ia receber duas pessoas da comunidade na delegacia para conversar sobre o assunto.
Segundo o atual presidente do Quilombolas Carretão o senhor Marcelino, ” Só fiz estes Boletins de ocorrência em Várzea Grande, porque todos as vezes que vim aqui na delegacia de Poconé, para fazer o BO, não consegui registrar, não me atenderão. Tive que procurar outra cidade foi a delegacia de várzea Grande, pediram que a delegacia Poconé fizesse uma declaração explicando o motivo de não nos atender, dependendo do motivo eles continuaria atendendo, munícipes de Poconé, registrando BO”. Declarou o senhor Marcelino ao reporte.
Em seguida se dirigiram para o Batalhão de polícia Militar de Poconé, e foram recebidos pelo comandante da Polícia Militar, tenente-coronel Hender Ulisses, o coronel relatou “ Tenho ciência da situação vivida pelo, os moradores daquela comunidade, e se colocou à disposição caso tenho uma situação de fragrante”, relatou o tenente-coronel Hender Ulisses.
Estamos de olho nesta situação.